O corpo do humorista Paulo Gustavo, que morreu nesta terça-feira (4) aos 42 anos em decorrência da covid-19, chegou ao cemitério para a cerimônia de cremação por volta das 8h40 de hoje.
Um esquema forte de segurança foi montado na parte interna do cemitério para evitar a aproximação da imprensa e curiosos.
Do lado de fora, três carros da guarda municipal fazem a ronda. O horário da cerimônia não foi divulgado. A assessoria de Paulo Gustavo não divulgou o local para evitar aglomeração. O salão nobre dentro do crematório tem capacidade apenas para 20 pessoas por conta da pandemia e será restrito a amigos e familiares.
Paulo foi mais uma vítima da covid-19 O comediante foi intubado em 21 de março, após 8 dias de internação para combater a covid-19. Paulo Gustavo, no entanto, continuou a apresentar piora do quadro respiratório e, no dia 2 de abril, a equipe médica decidiu submetê-lo à terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) na UTI, uma técnica também conhecida como pulmão artificial que auxilia na oxigenação do sangue.
No dia 4 e, novamente, no dia 9 de abril, o ator passou por procedimentos por via endoscópica (toracoscopia) para corrigir fístulas bronco-pleurais, uma comunicação anormal entre brônquios e pleura, a membrana dos pulmões, que permite o vazamento de ar. Em 11 de abril, o ator seguia em estado crítico, teve nova fístula detectada, segundo nota à imprensa, e recebeu reposição de fatores de coagulação.
No dia 15 de abril, um novo boletim médico afirmou que ele também foi submetido naquela semana a “várias intervenções, como broncoscopias, e alguns procedimentos cirúrgicos” que controlaram hemorragias. Na segunda-feira (3), os médicos informaram que Paulo Gustavo havia sofrido uma embolia gasosa disseminada. Ele havia acordado horas antes, conversado com o marido e a equipe médica, mas, em seguida, seu quadro se tornou crítico e, eventualmente nesta terça (4), “irreversível”, segundo o boletim.
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