Em Parintins, artista protesta com exposições em área alagada pela cheia

Os limites da arte plástica se superam a cada momento, principalmente em tempos de pandemia quando a cadeia produtiva ficou sem gerar renda para os trabalhadores da área. Em Parintins não terá, pelo segundo ano seguido, a realização do Festival Folclórico, resultando no desemprego de muitos pais de famílias.

Para superar este momento de crise financeira e chamar a atenção das autoridades, o artista plástico João Evangelista inovou e realizou uma exposição de suas telas sobre as águas da cheia do rio em área alagada no bairro São Francisco, no cruzamento das ruas Uaicurapá e Alcides Seixas.

A exposição sobre as águas da enchente também é uma forma de protesto artístico voltado para as autoridades do município.

“Eu peço respeito. Que eles [autoridades] venham nos olhar com mais sensibilidade, procurar nos ajudar, porque vivemos da arte. Eu vivo da arte há mais de 35 anos. O meu projeto da Lei Aldir Blanc foi reprovado por falta de duas certidões, de comprovação que sou realmente artista e essa exposição é a prova disso, de que eu vivo da arte e quem sabe assim eu possa ser aprovado com os projetos de auxílio emergencial dos governos Federal e Estadual”, afirmou o artista plástico João Evangelista.

A exposição sobre as águas ficará aberta para visitação pública, na área alagada do bairro São Francisco, no cruzamento das ruas Uaicurapá e Alcides Seixas.

“Quem quiser visitar a nossa exposição, venha conhecer a minha oficina artística sobre as águas. Nosso convite também é para as nossas autoridades que venham conhecer a nossa realidade”, disse João Evangelista.

 

 

Conteúdo Por Marcondes Maciel 

Foto: Divulgação 

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