Realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural, o festival está sendo produzido inteiramente com verba da iniciativa privada, por meio do Bradesco e da Motorola, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura. Conta ainda com parceria do canal Allegro HD e TV Encontro das Águas, e com o apoio do Catavento Museu de Ciências e da Importadora Carioca.
Concertos
A série de concertos do FAO continua nesta segunda-feira (14/06), às 20h (21h – Brasília), com obras de Tatiana Catanzaro. “L’attente”, será apresentada com a Amazonas Filarmônica, a soprano Manuela Freua e o maestro Marcelo de Jesus, como regente; e “Spaziergang”, com a soprano Roseane Soares e com Carlos Eduardo Gomes na flauta.
Na terça-feira (15/06), será apresentada a obra “dire è fare”, de Vinicius Giusti, com as solistas Laiana Oliveira e Negravat, com Timóteo Esteves no violoncelo. Nos dias 18 (sexta-feira) e 19 de junho (sábado), ainda serão exibidos os concertos com obras de Paulina Luciuk, com o Coral do Amazonas e a Amazonas Filarmônica, e William Lentz, com a Amazonas Filarmônica.
Recitais
Os últimos recitais de canto piano, transmitidos ao vivo do Teatro Amazonas, serão apresentados na próxima quarta-feira (16/06) e quinta-feira (17/06). Na quarta, serão as canções do compositor brasileiro Carlos Gomes (1836-1896), e na quinta, o recital será de canções amazonenses, com obras temáticas sobre a região ou de compositores regionais, como Waldemar Henrique, Lindalva Cruz, Adroaldo Cauduro, Ronaldo Barbosa, Ketlen Nascimento, Celdo Braga, Osmar Oliveira, Candinho, Altino Pimenta, Claudio Santoro, Pedro Amorim e Arnaldo Rebelo.
Os recitais serão realizados às 20h (21h – Brasília).
‘Moto-contínuo’
A última ópera da programação do FAO, “moto-contínuo”, de Piero Schlochauer, estreia no domingo (20/06), às 19h (20h – Brasília). Com libreto de Beatriz Porto, Isabela Pretti e do próprio Piero, a obra conta a história de uma inventora que recebe um pedido para construir um moto-contínuo, uma máquina que pode se mover eternamente. Segundo o compositor, a história fala da busca da humanidade por sentido. A obra foi encomendada para o FAO.
As óperas “Três Minutos de Sol”, de Leonardo Martinelli, e “O Corvo”, de Eduardo Frigatti, que estrearam nos dias 6 e 13 de junho, estão disponíveis para o público no canal do FAO, no YouTube.
Ópera de câmara, com libreto de João Luiz Sampaio, “Três Minutos de Sol” aborda os relacionamentos em tempo de pandemia. Narra a história de três pessoas que estão em lugares diferentes, cada uma em sua casa, que convivem e se relacionam por meio das mídias sociais. O nome da ópera faz referência ao tempo que uma das personagens fica perto da janela esperando o sol bater diariamente, por apenas três minutos.
Baseada no poema de Edgar Allan Poe, traduzido por Machado de Assis, a ópera “O Corvo” é uma animação de 20 minutos que narra a visita perturbante de um corvo a um homem que acaba de perder sua amada, e que vê a ave como uma mensageira sobrenatural.
Webinars e Masterclasses
Os webinars “Teatros de Ópera e a Economia Criativa no Brasil e na América Latina” e “A Profissão do Compositor Erudito no Brasil: Formação, Divulgação, Interesse e Futuro”, já estão disponíveis no canal do FAO, no YouTube.
‘Raio-X da Ópera’
O “Raio-X na Ópera”, uma série de 14 vídeos sobre os bastidores e curiosidades do Festival Amazonas de Ópera e do mundo da ópera também é parte da programação do FAO. Cada episódio trata de um tema diferente como composição, direção, regência, orquestra, entre outros. O público pode conferir a série nos canais do FAO e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (@culturadoam).
FAO 2021
A 23ª edição do FAO iniciou no dia 6 de junho e segue até o dia 20, com óperas e concertos gravados, recitais transmitidos ao vivo, webinars e masterclasses on-line, entre outras atrações.
Seguindo os protocolos de segurança e prevenção contra o novo coronavírus, o FAO tem uma produção inovadora este ano. As orquestras dos Corpos Artísticos gravaram, em dias alternados, áudio e vídeo das obras em Manaus, no Teatro Amazonas, e os solistas gravaram as vozes em São Paulo, onde também é trabalhada a parte cênica. O material foi, então, reunido e editado para dar vida às óperas e aos concertos. Os grupos de músicos também são reduzidos, em formato de câmara, para evitar aglomerações e facilitar o distanciamento social.
Bradesco e a cultura
Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros.
Assim como o Teatro Bradesco, muitas instituições e espaços culturais apoiados pelo banco promoveram ações para que o público possa continuar se entretendo – ainda que virtualmente – durante a pandemia da Covid-19. O banco também lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição, com acesso pelo cultura.bradesco.
Foto: Divulgação.